O impacto econômico do diagnóstico e tratamento tardios de doenças pode ser significativo tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde como um todo. Aqui estão alguns dos principais impactos
econômicos:
1. Custos de tratamentos mais elevados
Quando uma condição não é diagnosticada e tratada precocemente, frequentemente ela progride para estágios mais avançados, o que pode exigir tratamentos mais agressivos, prolongados e dispendiosos.
2. Redução da produtividade
Doenças não diagnosticadas ou tratadas tardiamente podem resultar em incapacidade física e mental, levando a ausências prolongadas do trabalho ou até mesmo a perda permanente da capacidade de trabalhar. Isso impacta a produtividade do indivíduo, da empresa onde ele trabalha e da economia em geral.
3. Custos sociais
O diagnóstico e tratamento tardios podem levar a uma queda na qualidade de vida do paciente e afetar negativamente sua capacidade de contribuir para a sociedade. Isso pode resultar em custos sociais maiores, como assistência social, reabilitação e apoio psicológico.
4. Sobrecarga do sistema de saúde
O sistema de saúde é onerado quando pacientes chegam em estágios avançados de doenças que poderiam ter sido prevenidas ou tratadas precocemente. Isso resulta em custos adicionais para o sistema de saúde, recursos escassos sendo direcionados para tratamentos mais complexos e filas de espera mais longas.
5. Perda de eficiência
Diagnósticos tardios podem levar a tratamentos menos eficazes, levando a resultados de saúde mais pobres e, consequentemente, a um maior consumo de recursos de saúde públicos e privados.
Em resumo, o diagnóstico e tratamento tardios de doenças têm um impacto econômico substancial, que abrange desde os custos diretos de tratamento até os custos associados à perda de produtividade e qualidade de vida. Investir em diagnóstico precoce e acesso oportuno aos cuidados de saúde pode não só melhorar os resultados de saúde, mas também reduzir custos a longo prazo para os indivíduos e para o
sistema de saúde como um todo. Lembrando, os enxertos das artérias mamárias para as coronárias construídos por via cirúrgica continuam sendo a ferramenta mais eficaz para prevenir o avanço da doença coronária, como também e principalmente, reduzir a mortalidade do paciente com “veias entupidas no coração”.