A Alopecia Androgenética, também conhecida como calvície, é uma condição clínica relativamente comum na população geral, que pode afetar homens e mulheres.
É classificada como uma doença crônica e progressiva, que normalmente se inicia na adolescência, porém na maioria dos casos só é aparente após algum tempo, por volta dos 30-40 anos, acometendo indivíduos geneticamente predispostos, levando à “miniaturização” dos folículos pilosos (afinamento dos fios) e consequente perda do volume dos cabelos em determinadas áreas do couro cabeludo. Isso faz com que em
cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.
Nos homens, as entradas e a coroa são as regiões mais atingidas, enquanto as mulheres, costuma ocorrer de maneira difusa, afetando mais a porção central do couro cabeludo.
Alterações nos hormônios masculinos e predisposição genética são fundamentais no desenvolvimento da doença. A dihidrotestosterona (DHT), um produto da degradação da testosterona tem papel importante no afinamento dos fios, mas muitas vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue.
Dra. Bruna alerta sobre alguns fatores que podem acelerar a progressão da calvície e o consequente afinamento dos fios, que são eles: dermatite seborreica – formando uma descamação no couro cabeludo, a menopausa, o uso de suplementação de hormônios masculinos, os transtornos emocionais e o hipotireoidismo.
O diagnóstico é clínico, realizado pelo médico, com auxílio da tricoscopia, que compreende a análise do couro cabeludo, contudo algumas vezes podemos dispor de exames para confirmação diagnóstica ou para descartar outras doenças que possam estar associadas.
Quanto mais cedo o diagnóstico for realizado, melhor, pois desta forma podemos preservar ao máximo o processo evolutivo da doença, afirma Dra. Bruna.
O tratamento é baseado em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais. Pode ser feito tratamento via oral e/ou injetável, como o MMP (microinfusão de medicamentos sobre a pele), desta forma conseguimos controlar a calvície e devolver densidade e volume aos fios. Em muitos casos o transplante capilar traz melhora significativa no couro cabeludo, cobrindo as áreas que estão rarefeitas e devolvendo a autoestima aos pacientes. Todos estes tratamentos conseguimos realizar no Instituto Alme, visando um melhor prognóstico e melhores resultados.